18 julho 2012

LINHA DO CORGO

Linha do Corgo

17-07-2012

Como quase sempre, à última da hora, decidi fazer mais uma incursão na bela região duriense.

Consegui desencaminhar dois ecobiker’s Mário e Nuno e o clube mondraker Tojo.




A temperatura que se previa não convidava a grandes odisseias, por tal motivo a coisa ficou-se pelos 57 Kms.

Fomos de comboio e chegamos à Régua, pelas 09H15. 




Procuramos uma pastelaria para reforço do pequeno-almoço, tarefa que se revelou fácil, embora pouco acertada, o Mário comeu um croissant que quase lhe partia um dente, enfim coisas que acontecem.




Antiga linha do corgo, atualmente desativada e convertida numa espécie de ecopista, digo espécie, porque apenas retiraram as travessas e os carris da linha,




o que permite que as bikes de BTT possam fazer o percurso sem dificuldade.

Não vale a pena alongar muito a descrição do percurso, uma vez que pode ser consultada neste blog uma crónica bastante completa, feita pelo nosso vice Vitor Silva
( 1º Régua - Vila Real - 2º Vila Real - Chaves ).





 O calor que se fazia sentir foi um entrave a progressão e as fontes de água também não abundam (nem nos velhos depositos de água),




o que nos obrigou a procura-la numa habitação quando já estávamos quase a chegar a Vila Real. 

Resta apenas dizer que o vale do Corgo proporciona uma bela paisagem, com aqueles socalcos carregados de vinha, ou não estivéssemos nós na região do Alto Douro Vinhateiro.


Chegada a Vila Real, paragem para fotos.






X-FIT



e reforço alimentar.

O regresso de Vila Real a Peso da Régua foi feito por Santa Marta de Penaguião, pela nacional 2, com uma incursão em trilhos junto da Albufeira do Sordo...





local esse que foi aproveitado para um banho, por parte do Mário e do Tojo. 


A hora para apanhar o comboio das 14H50, começava a apertar e eu e o Nuno aproveitamos para ganhar algum tempo.

Quando percebi que tinha que apertar o andamento, porque senão não conseguia apanhar o comboio e consequentemente não entrava a horas no trabalho, foi um pedalar desenfreado até à estação, onde já se encontrava o comboio prestes a partir, o que me obrigou a entrar em cima da bike pela estação dentro e nem sequer ter comprado o bilhete na estação, o que me podia ter saído caro.

Depois disto a CP vai reforçar a segurança nestes comboios....





Quanto aos meus colegas de jornada, não tiveram a mesma sorte e chegaram uns minutos depois da partida, o que os obrigou a esperar pelo das 17H00.

Soube a posteriori que aquelas duas horas, foram aproveitadas para uns banhos no Douro e para beber umas cervejolas por parte dos meus companheiros de viagem.

Resta apenas agradecer a companhia e até à próxima.


Ass. Jorge Almeida





CAMINHOS DE MONTEMURO

Na véspera de São João fomos a banhos de sol...

e comprar carne arouquesa para o jantar.lol

Assim, saímos de Gaia as 07h00, em direcção ao centro de Arouca, onde fizemos uma pausa para pequeno almoço, antes de enfrentar as curvas e contra-curvas até Alvarenga.



Pelo caminho paragem apenas na famosa placa de sinalização...




Estacionamos o carro frente ao restaurante onde iamos almoçar e começamos o dia de trabalho as 09h00.



De imediato deslocamo-nos para a Senhora do Monte, onde os meus companheiros de trabalho iriam ter uma ideia do que lhes tinha preparado.




Mas para isso era preciso subir....e em vez de seguir pelo trajecto conhecido ou pela estrada, nada como improvisar...


Isto porque não são adepto de repetir trajectos...

Mas rapidamente cheguei a conclusão que não dava estar a inventar e andar a carregar a bike as costas monte a cima.


Lá repeti o trabalhinho de 2008, e voltei a partir pedra na Serra de Montemuro.



Por isso depois das fotos na Senhora do Monte seguimos o PR1 - Caminhos de Montemuro.

Ao longe...


O caminho era sempre a subir, e os meus amigos escolheram a direcção mais difícil...



Nos trabalhos difíceis é necessário arregaçar as mangas e aplicar toda a energia, aqui foi preciso tirar a camisola...




e alguns estavam mesmo a precisar de apanhar sol....





o problema foi que ninguém levou protector solar.



Ultrapassada a parte não ciclável, continuamos a subir o estradão agora a pedalar....





Rapidamente chegamos ao topo da serra...



Aproximadamente 1h15 a pedalar só com uma perna, consegui atrasar o andamento do Couto e do André.


Mas lá chegamos a capela de São Pedro do Campo, pelas 11h30, onde o presidente da Junta de Tendais nos esperava para o ajudarmos nas obras...

O Couto rapidamente começou a trabalhar como "moço" de trolha




Na foto o presidente da freguesia de Tendais a trabalhar, enquanto ia falando das obras e da região...




Toca a por a mão na massa....














mas como se aproximava a hora do almoço, fizemos uma pausa para uma sande/fruta junto da fonte

e lá voltamos ao trabalho....



não foi nada fácil...



arrastar uma pedra do caminho...



com tanta energia despendida acabei por perder a Jersey ECOBIKE, temporada 2008, por isso voltamos atrás à procura da relíquia.

pelo caminho cruzamos com uns motares...e como não podia deixar de ser o Metralha conhecia um deles...


que subiram pelo mesmo caminho e apanharam a camisola.



Lá voltamos ao trilho, e apesar do mais fácil ser o estradão das eólicas...mesmo manco tinha de percorrer o trilho pedestre, porque daqui para a frente não o conhecia....


seguimos direcção Pedra Posta



difícil de encontrar devido a quantidade de pedras "plantadas" no topo da serra....em alguns casos mamoas, que eram locais sagrados e tumulares de sociedades e cultos pré-historicos...




devido à inclinação...


os calhaus estavam por todo o lado, seguindo mesmo por cima de uma rocha...



felizmente que estes ecobiker´s enfrentam as dificuldades com sorriso e boa disposição...


mesmo quando estamos prestes a ser atacados...lol


Quando chegamos aos 1200mt de altitude pensava que as dificuldades tinham acabado e rapidamente íamos chegar a próxima localidade...


Apesar de algumas hesitações continuamos pelo trilho pedestre, e o cenário continuou idêntico a subida.


Estavamos tramados....


afinal onde está o caminho ?

CUIDADO !!!










Grande maluqueira...




chegamos ao fim da descida com o corpo todo empenado de tanta pedra



A descida nunca mais acabava e nós já seguimos em sprint para o restaurante.
  
 

Finalmente chegamos a Noninha, um pequena aldeia, com uma dúzia de casas e uma fonte, que não passei sem parar para me refrescar


 
Bem gostávamos de continuar a seguir o percurso pedestre, mas decidimos fazer os últimos quilómetros por estrada, em contra-relógio.

Chegamos as 13h45, com as bikes empenadas e com um valente escaldão.


Mas rapidamente esquecemos isso a mesa do Décio, com um saboroso bife de Alvarenga (carne Arouquesa).


Antes de regressarmos ainda fomos fazer uma visita ao talho para comprar aquela carne deliciosa ...




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